terça-feira, 22 de março de 2016

Crescimento Populacional - JP - 7°ANO

Bom tarde pessoal,

Hoje no Instituto Educacional Jean Piaget na turma do 7°ano iniciamos a matéria sobre crescimento populacional.
Observamos o aumento da população brasileira e mundial, trabalhamos as questões de população absoluta, densidade demográfica, fizemos a leitura de um texto sobre a Teoria Malthusiana, que foi a primeira teoria populacional a relacionar o crescimento da população com a fome e iniciamos um debate interessante.

Questões levantadas:

1) Essa Teoria se aplica aos dias atuais?
2) É válida as formas que Thomas Malthus sugere para o controle populacional?
4) Ou a Teoria do Marquês de Condorcet que contrapõe a Teoria de Malthus é mais válida?
3) Qual sua opinião sobre essa Teoria?

Quero saber a opinião de vocês!!! Deixe um comentário !!!!!

Beijos

Segue texto trabalhado em sala de aula:

A Teoria Malthusiana

A teoria criada por Tomas Robert Malthus (1766-1834), economista e demógrafo inglês, e que ganhou o nome de “Malthusianismo” foi a primeira teoria populacional a relacionar o crescimento da população com a fome, afirmando a tendência do crescimento populacional em progressão geométrica, e do crescimento da oferta de alimentos em progressão aritmética.
Durante os séculos XVIII e XIX houve um acentuado crescimento demográfico devido à consolidação do capitalismo e à Revolução Industrial que proporcionou à elevação da produção de alimentos nos países em processo de industrialização diminuindo a taxa (principalmente na Europa e nos EUA). Isto fez com que os índices de crescimento da população subissem provocando discussões que culminariam em diversas teorias sobre o crescimento populacional, destacando-se o malthusianismo.
Lançada sob o título “Ensaio sobre o princípio de população e seus efeitos sobre o aperfeiçoamento futuro da sociedade, com observações sobre as especulações de Mr. Godwin, Mr. Condorcet e outros autores”, a teoria de Malthus caracteriza-se pelo grande pessimismo  em relação ao crescimento populacional.
Malthus acreditava que o crescimento demográfico iria ultrapassar a capacidade produtiva da terra gerando fome e miséria.
Segundo Malthus, as únicas formas de evitar que isso acontecesse seria a redução  da taxa de natalidade através da proibição de que casais muito jovens tivessem filhos, do controle da quantidade de filhos por família nos países pobres, do aumento do preço dos alimentos e da redução dos salários para forçar as populações mais pobres a ter menos filhos.
Entretanto, Malthus argumentava que a alta taxa de mortalidade e fecundidade seria praticamente impossível de reduzir uma vez que eram consequências de fatores fora do alcance da intervenção humana. Por isso, ele defendia que desastres como a fome, a epidemia e a guerra eram benéficas no sentido de ser um controle para o crescimento populacional.
Dentre os que se opunham à teoria de Malthus destacou-se Jean-Antônio Nicholas Caritat, o Marquês de Condorcet (1743-1794). Ele acreditava que as altas taxas de mortalidade e fecundidade registradas na época eram devidas à ignorância, às superstições e ao preconceito e que apenas “as luzes da razão” seriam capazes de reverter essa situação. Sua teoria, publicada entre 1793 e 1974, se intitulava “Esboço de um quadro histórico dos progressos do espírito humano” e, ao contrário de Malthus, apresentava uma visão bastante positiva do progresso humano.

Fonte:
ALVES, J. E.D. A polêmica Malthus versus Condorcet reavaliada à luz da transição demográfica. Texto para discussão da Escola Nacional de Ciências Estatísticas, ENCE/IBGE, nº4, Rio de Janeiro, 2002.

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